segunda-feira, 29 de março de 2010

.....and the 2010 Pritzker goes to!!!

Um ano após ter sido atribuído o prémio a Peter Zumthor (2009), foi, neste ano de 2010, atribuído o prestigioso prémio Pritzker aos arquitectos Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa, representantes máximos do atelier SANAA. Foi hoje assim anunciado, o grande vencedor do ano de 2010, do prémio já anteriormente vencido por nomes como, Jean Nouvel (2008), Paulo Mendes da Rocha (2006), Zaha Hadid (2004), Jacques Herzog e Pierre de Meuron (2001), Rem Koolhaas (2000), Norman Foster (1999), Renzo Piano (1998), Tadao Ando (1995), o nosso Álvaro Siza Vieira (1992), Robert Venturi (1991), Aldo Rossi (1990), o centenário Oscar Niemeyer (1988), entre outros. 

Desde 1979 que é atribuído este prémio, sendo que o vencedor tem direito a receber, para além da grande honra e prestigio que é recebê-lo, um certificado, cerca de $100.000, e desde 1987 um medalhão em bronze.

A cerimónia de entrega será realizada no dia 17 de Maio, na Ellis Island, Nova Iorque. 
Posto este resultado, será provável que o grande vencedor do próximo ano venha a ser o ainda "por premiar"   Steven Holl. 

Aqui deixo as minhas felicitações aos vencedores deste ano!!

quinta-feira, 25 de março de 2010

O que tem de bom em ser arquitecto?

Foi esta uma das questões que foi explorada pelo site http://www.lifeofanarchitect.com, e publicada no blog  http://abarrigadeumarquitecto.blogspot.com/, o qual tenho acompanhado com alguma atenção, e em que se fez um apanhado, através da opinião das pessoas, e se sintetizou numa lista, os dez principais privilégios que existem em se ser arquitecto. 
Aqui ficam, na língua original em foi publicado, o inglês.... aconselho a lá darem um "pulinho", para ficarem a conhecer também os dez tópicos escolhidos para não se ser arquitecto....  divirtam-se!!   


"1. It’s a lifestyle, not a job.
Architects typically tend to think about architecture all the time, I know I do. Not just the big ‘A’ type of buildings or projects, but every little thing from every where I go. I go somewhere and start looking at materials, form, massing, lighting, etc. If I take a trip somewhere, I start by planning it around the buildings I want to visit. Probably 90% of all the books I buy (not including children’s titles) are about architecture – I even put them on my Christmas list.

2. People respect architects.
Even if they don’t really understand what we do, there is a perception that architects are ethical and responsible and will endeavor to make the right decision to our own detriment. It’s part of the reason that ‘architect’ is chosen so often as the vocation for title characters in movie and TV roles. Architects aren’t generally viewed as driven by financial rewards like doctors or as scurrilous as lawyers (can be).

3. Job is constantly evolving.
Architects are not artists – we have to address building technology and programming. There are constantly evolving materials and construction methods out there and we are required as a profession to address the demands of the public at large (building performance, energy consumption, incorporating recycled materials, etc.). Architects create new design concepts that push how modern day construction is executed. Architecture is one of the few professions that is never static.

4. Artistic freedom and personal expression.
As an architect, we are given certain project parameters that help guide the direction of our projects. We are then given the freedom to pursue the artistic embodiment of those parameters. 10 architects with the same client and the same project parameters will provide 10 different solutions. Every time.

5. You can be your own boss.
You can be your own firm of one and still be a viable service provider on almost any size project. You can enter contests and win commissions for major projects by yourself – I can’t think of another vocation that can provide similar latitudes. I have also seen a team of 3 people design and prepare construction documents on a mall over 1,000,000 square feet.

6. There are tangible (and sometimes euphoric) results.
Anyone who has ever seen a building that they worked get built knows exactly what I am talking about. I am still excited to watch one of my projects getting built – it’s like having your own laboratory where you can experiment and refine things that you consider to be important and worthwhile. It ties into the artistic freedom listed in #4 but architects generally have a sense of ownership on every project they work.

7. We can positively impact peoples lives.
It is rewarding to develop a personal relationship with your client, particularly when you know that the process will yield a more fruitful end product. By understanding the process, our clients appreciate the product. By appreciating the product, they are acknowledging the role it plays.

8. Experimentation is expected.
Despite architecture having to contain building sciences and technology, the final esoteric product does not have a definitively right or wrong answer. Because no two architects will ever come up with the exact same solution given an identical set of parameters, there is a liberating sense that you are here for the purpose of imparting your own personality on the project. We are expected to try new things, explore different materials, and incorporate emerging technologies into every project.

9. Longevity of Career.
You can practice the profession of architecture for as long as you want – you’ll always be an architect even when it isn’t your job anymore. Most architects don’t really start to become good until later in life – I’m talking in their 50’s. I imagine that you have to come to some sort of understanding as to who you are as an individual before you can start to be consistent with imparting your imprint onto a building.

10. Incredible variety of options within the profession.
Unlike other professions, you graduate with a degree in architecture without having to know what type of architecture you are going to focus on. This is really great because when you graduate, you don’t know enough about the possibilities to know what you want to do. You can float between big and little firms, the role of project architect, designer, or management. You can work on building types from different market sectors like hospitality, residential, civic, retail, etc. and will still be an architect. Your degree will have a marketable value beyond the time of your immediate graduation.

Bonus. We can wear ridiculous eye wear and get away with it. 
People expect architects to be a little bit nerd mixed with creative artist. This conflict of known social paradigms allows generous liberties to be taken with your personal billboard (but you have to earn it)."


Agora digam lá.... quanto é que não vale, hein?!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Afinal é Bom....!!


"A capital portuguesa foi eleita o melhor destino europeu de 2010. A Associação dos Consumidores Europeus, uma entidade independente e com sede em Bruxelas, colocou à consideração dos consumidores dez destinos e Lisboa foi a favorita.
Para trás nesta «competição» ficaram as cidades de Barcelona, Londres, Copenhaga, Bilbau, Lyon, Amesterdão, Berlim, Praga e Helsínquia.
Entre os critérios tidos em conta para a eleição estava a qualidade de vida e das infra-estruturas, bem como a oferta cultural e turística.
Lisboa destacou-se por se tratar de «uma cidade que soube preservar toda a sua alma e oferecer uma porta de entrada ao Turismo, sem esquecer as suas riquezas sociais e culturais», diz a associação.
Todos os anos esta entidade coloca 25 categorias à votação dos consumidores, mas a categoria das cidades surgiu este ano pela primeira vez. Os consumidores podem escolher entre um leque pré-seleccionado pelos elementos do júri."
....e agora?! Seria isto necessário para darmos valor ao "riquíssimo" património que possuímos, e começarmos finalmente a cuidar deste? Espero que, do "mal o menos", sirva para o Governo, e particularmente a Câmara de Lisboa comece, seriamente, a promover campanhas e meios de trazer a "população Portuguesa" a habitar e a dar mais valor ao espaço urbano de Lisboa!! Sigamos o primeiro passo dado, por motivos acidentais, que a requalificação da Baixa, por Álvaro Siza Vieira, iniciou, enquanto mote para seguir... Vamos devolver o espaço urbano Lisboeta a quem o deve habitar,.......................... o Português!!


"O Lugar do Teatro"

O teatro é profissão, produção, literatura, mas também é espaço físico… Mas, o que é isto de espaço físico? Espaço físico é o espaço/local onde se executam representações dramáticas (ou não), performances dos mais variados tipos, entre os quais se contam, como os mais comuns, os cenários, os edifícios e outros locais destinados à execução destas. Este pode também ser definido como o espaço onde se executa uma acção, quando observada por alguém, ideia defendida por Peter Brook. Porém, a definição de teatro não pode ficar por aqui, uma vez que a própria história deste leva-nos para uma outra realidade. Uma realidade que se cinge ao espaço onde este é executado. “O lugar do teatro”. 

Este é, em parte, o tema que aqui está em questão, de maneira a perceber qual o papel deste na sociedade, mas em particular, no local onde esta se relaciona, a cidade, o espaço urbano e a sua relação com a arquitectura. Esta relação, do teatro enquanto edifício e a cidade, e enquanto actividade teatral e a sociedade, levanta-nos diversas questões, questões essas, que tendem a ser respondidas quando nos deparamos com o processo evolutivo que este (o teatro e tudo o que o envolve enquanto actividade social) tem sofrido. 

O teatro tem como regra geral e princípio, o estar localizado em espaços com carácter social, dos quais há que evidenciar praças, avenidas e ruas, seja ela motivada por estratégias à escala urbana, seja pela tradição social que estes espaços possuem. O que quer isto dizer então?! Isto apresenta uma característica latente no teatro quando se aborda a sua relação interdisciplinar com o espaço urbano, não se limitando apenas a ocupar uma parte da cidade existente, mas principalmente, em transformar esta. Ao longo dos tempos a “actividade teatral” tem vindo a desenvolver-se e é de salientar a crescente cumplicidade que esta tem adquirido, desde os “Antigos”, com a cidade e com o espaço contíguo em si. 

(pequena introdução ao tema desenvolvido na minha tese -em execução-)

quinta-feira, 4 de março de 2010

Intervenções de outro Âmbito

Aqui fica uma proposta de site para se visitar e observar os vários exercícios elaborados, diferindo em escala, textura, luz e mesmo em tempo.

É um bom exercício que dispensa questões triviais e banais como "não gosto dos desenhos".... é acima de tudo uma constante exploração de temas que o autor vai explorando, e que vai sendo dissertada no lado privado de um pequeno bloco, ou no espaço público, nomeadamente em espaços ruinosos, procurando criar um novo impacto através da manipulação do ambiente que se encontra no mesmo.

Aqui deixo então para quem esteja interessado em conhecer..................................................................... http://blublu.org/sito/walls/2008/001.htm